Somos embaixadores de Cristo e falamos em nome Dele quando dizemos: RECONCILIAI!

Bandeira de Israel dividindo espaço em uma mochila militar, com as bandeiras de São Paulo e Brasil

O que fazer com a minha bandeira de Israel, já que a extrema esquerda abraçou energicamente a pauta terrorista e o seu anseio de exterminar Judeus e Israelitas?

Isso é uma pergunta mesmo e um desabafo.

Hoje, 08/11/2023 eu tive medo, talvez receio, sei lá o que era, uma sensação de atrair olhares odiosos, foi muito estranho.

Fazia meses que eu não pegava o metrô de São Paulo, e para quem conhece, sabe que podemos encontrar os tipos mais variados de pessoas e eu sempre soube circular entre esse universo, mas hoje foi estranho.

Havia algo diferente, não em mim, mas no ambiente.

Em mim, o de sempre: Cara fechada, boné, minha mochila, um livro e um fone de ouvido.

Mas havia uma insegurança, algo atraia essa insegurança, um chamariz, um objeto que eu portava.

Algo que eu carregava até com um certo orgulho, pois com ele, dava para se ter um vislumbre sobre quem era aquele cara barbudo, grande e de cara fechada.

E de fato, eu tenho orgulho de quem eu sou e do que esse objeto representa para mim e para os meus. Mas nesse dia me senti inseguro, talvez até correndo risco por conta dele.

Conversando com alguns amigos, eles até disseram: “É, realmente é perigoso você andar com isso.”.

Na minha mochila, aquela que sempre tem; livro, bíblia , caneta e um monte lixo que guardo para jogar na lixeira, mas que nunca jogo, algumas moedas perdidas e sabe-se lá mais o que tinha lá dentro.

Mas do lado de fora, ela é toda imponente, camuflada com tons verdes e marrons, cheia de bolsos reforçados, bem militar. Não bastasse isso, acrescentei alguns patchs.

Uma bandeira do Brasil, tenho orgulho do meu país, apesar de ver que o futuro não é tão promissor:

Uma bandeira do Estado de São Paulo, tenho o mesmo sentimento que tenho sobre o país:

O logo de um evento evangelístico que eu fui, o “The Send”, foi incrível.

Além desses, também tem aquele que se tornou um problema: O patch da Bandeira de Israel.

Não vou entrar em toda a teologia que o assunto merece, existem conteúdos melhores por aí. Conheço muito pouco sobre, mas o bastante para saber que devo orar por aquele povo e por aquele pedaço de terra.

Foi lá que tudo começou, pelo menos para nós cristãos, foi lá que o salvador pisou, foi daquele povo, que Ele, embora filho de Deus, veio ao mundo em carne e com o sangue daquela gente.

Também não vou entrar no mérito da guerra, conheço muito pouco sobre, mas o suficiente para saber que inocentes morrem todos os dias e que eu devo orar por eles.

Mas voltando ao assunto; o meu medo, receio ou insegurança.

Nas últimas semanas tem se espalhado pelo mundo uma onda antissemita tão forte que chega ser assustador.

A gente sabe que eles estão por todos os lugares, eu trabalho com alguns, embora não explícitos, mas existe um sentimento antissemita velado, não tão escondido assim, sem precisar cavar muito, você acha.

Mas de fato tem me assustado a quantidade de pessoas que estão se manifestando abertamente contra os Judeus e Israel, pessoas pelo mundo todo tem se posicionado publicamente pedindo o fim do estado de Israel e a morte de todos os Judeus.

E nós brasileiros não estamos isentos disso, manifestações, partidos políticos e os colegas da esquerda estão todos os dias, entregando panfletos e jornais por São Paulo, com títulos bem claros: “FIM AO ESTADO DE ISRAEL”.

Inclusive já foi visto em algumas dessas manifestações pelo mundo, a imunda e podre suástica. Isso é incrivelmente absurdo.

Prestes à comemorarmos 80 anos da derrota dos nazistas (e esses sim são genocidas), que mataram milhões de Judeus, além de negros, gays, deficientes e sabe-se lá quais outros tipos de minorias(usar essa palavra atrai engajamento), sofreram atrocidades nas mãos desses miseráveis.

E mesmo fazendo parte da história recente da humanidade, vemos isso se repetindo. Casas de Judeus, sendo identificadas através de piches com a estrela de Davi. Foi assim que tudo começou, através da identificação de suas casas que foram levados para o matadouro.

Eu sempre gostei da história das guerras, e a segunda guerra sempre esteve entre os temas prediletos de livros e filmes. Então, eu já li e vi bastante coisa sobre o holocausto, campos de concentração e Auschivitz. E me assusta ver esse movimento se iniciando de novo.

Mas voltando para o Metro de São Paulo e minha orgulhosa mochila militar e sua bandeira de Israel:

Leio hoje a notícia de que integrantes do Hezbollah planejavam realizar ataques terroristas (esses sim são terroristas), contra alvos israelenses/judeus no Brasil, mas acabaram sendo presos pela polícia federal.

São Paulo é multicultural e isso é maravilhoso, no mesmo metro, podemos encontrar: Judeus; Palestinos; Gays; A galera da esquerda e os da direita. As possibilidades são infinitas e de verdade, acho isso da hora.

E sobre essa pluralidade, vale destacar que temos uma comunidade Palestina enorme em São Paulo, muitos inclusive estão na Rua 25 de Março, pertinho de onde trabalho, inclusive tem várias lojas de comida árabe, tem uma que o cheiro é incrivelmente convidativo.

Mas e hoje, com esse afloramento do antissemitismo que antes se mantinha inerte, mas que vem ganhando voz e saindo da escuridão de forma agressiva.

O que eu faço com a minha bandeira de Israel?

E os milhares de Judeus que tem espalhados por São Paulo e pelo Brasil, o que eles farão?

Uma vez que eles não estão lidando apenas com o povo que são geograficamente rivais, mas estão lidando também com um bando idiotas, de movimentos de esquerda, que são tão ignorantes quanto eu no que se refere a geopolítica, mas embora idiotas, eles tem uma agressividade escondida e louca para ganhar a liberdade.

O que fazer?

Eu sou muito orgulhoso, para simplesmente arrancar o patch e levemente encrenqueiro para dar as costas ao problema.

Dias sombrios estão vindo e isso não me assusta, já estava escrito. Mas cada vez mais eu me pergunto: Como exercer o ministério da reconciliação?

Mas devo tomar cuidado, a qualquer momento pode surgir alguém gritando palavras desconhecidas para Alá, ou gritando fora bozo. É melhor eu não ficar tão perto da faixa amarela.

O que fazer além de orar?

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Roberto Alves Soares

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