
Certo dia, recebi um convite de um colega para visitar a sua igreja, só que junto ao convite vinha uma série de outras coisas anexas: Reclamações, brigas com a liderança, um péssimo testemunho e alguns palavrões.
Imagine, você ouvindo alguém falando mal da igreja que frequenta, mal da liderança e das pessoas. No meio da conversa, enquanto dirige o carro, a pessoa arruma brigas desnecessárias no trânsito, entre uma conversa e outra sai um palavrão aqui e outro ali, e no final disso tudo: “Vem visitar a minha igreja.”
Obviamente não me empolguei com o convite, não que eu esperasse e nem devemos esperar uma pessoa santa e perfeita, porque ninguém é, todos nós temos falhas e pecados que precisam de conserto e restauração o tempo todo.
Mas, automaticamente o pensamento veio: “Como é que alguém vai visitar a igreja desse cara, se ele fala essas coisas da própria igreja e é todo torto na postura como cristão?”.
O testemunho desse colega certamente não empolgaria ninguém. Quem gostaria de viver o que ele estava vivendo?
Se é pelos frutos que conhecemos a árvore, os frutos desse amigo não eram nada interessantes.
Mas a questão aqui não é igreja e é muito provável que o problema não seja ela, mas sim o coração desse irmão e tudo que ia em anexo ao convite:
“Vem visitar a minha igreja, mas lá a liderança é horrível e não tem nada demais eu xingar alguém no trânsito e falar alguns palavrões”
Podemos citar outros exemplos, tão comuns quanto o desse colega:
“Vem visitar a minha igreja, mas eu sonego imposto e está tudo bem.”
“Vem visitar a minha igreja, não tem problema nenhum eu ter um relacionamento extraconjugal.”
“Vem visitar a minha igreja, mas não tem importância eu ser um péssimo profissional.”
“Vem e vê a minha igreja, mas não liga para a minha cara de cansaço e nem para o meu desânimo com a igreja.”
Se as pessoas fossem um pouco mais sinceras e diretas no que elas pensam, a resposta seria essa:
“Ver o que doido? Você me convida para ver e viver algo que nem você nunca viu ou viveu.”
Imagina esse nível de sinceridade, será que ouviríamos isso de alguém quando a convidamos para conhecer Jesus?
É como aquelas pessoas do arrasta pra cima da internet: Vendem a forma milagrosa de enriquecimento, mas a maioria não são, faz sentido?
Devemos compartilhar as boas novas, testemunhar o que Jesus tem feito em nossas vidas e dar credibilidade aos nossos convites.
Fico pensando nos convites que fazemos; para as pessoas conhecerem Jesus; para visitarem a nossa igreja ou as nossas reuniões de oração. O que tem sido anexado a esses convites?
“Vem e vê!”
“Vem e vê!” Esse convite é fantástico, é o convite de Filipe para Natanael.
Pense em um cara que conhecia as profecias sobre o Messias, e como um bom judeu, aguardava o cumprimento delas. Em um belo dia, ele tem um encontro com Jesus que transformou a sua vida, ele deixa tudo e o segue.
Então, ele resolve procurar o seu amigo, um bom judeu que também esperava pelas mesmas coisas, Natanael.
Filipe estava transbordando, radiante de alegria e cheio de expectativas sobre o que viveria a partir daquele momento e ele queria que mais pessoas vissem e vivessem aquilo.
Filipe tinha um testemunho de transformação anexado ao convite dele, havia verdade, ímpeto, empolgação, felicidade e expectativa. “Pelo amor de Deus Natanael, venha ver e viver o que eu estou vendo e vivendo!”
Natanael foi, mesmo contrariado.
O que vinha junto ao convite do amigo era mais forte que a sua incredulidade e o convenceu, fazendo com que ele tomasse a melhor decisão da sua vida, conheceu Jesus.
Assista o vídeo abaixo: Trecho de The Chosen que mostra o convite de Filipe à Natanael
Mas e eu e você, o quanto de transformação, verdade, ímpeto, empolgação e felicidade há nos nossos convites?
Qual tem sido o anexo?
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Roberto Alves Soares
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