Aymee Rocha, essa garota fez uma baguncinha no cenário evangélico, uma BOA bagunça com a sua canção; “Evangelho de Fariseus”.
Eu acordei na manhã de domingo e só havia isso na internet, a maioria dos perfis e personalidades cristãs que eu sigo, estavam comentando e repostando o vídeo dela cantando “Evangelho de Fariseus”. Tive que parar para ver. E parar mesmo. Parar para entender o que estava sendo cantado, para entender quem era o João que desapareceu esperando os ceifeiros da grande seara.
E quantos Joãos e Marias tem desaparecido esperando os ceifeiros da grande seara?
Essa menina não trouxe um tema novo, uma realidade nova, ou uma demanda dos nossos dias. Ela trouxe algo que está aí, sempre esteve e infelizmente creio que sempre estará até a volta do nosso Jesus.
A letra traz um pouco daquilo que os profetas do antigo testamento faziam: Exortação sem massagem, direta e reta, daquelas que machucam, mas que tem como objetivo trazer à quem é direcionada, de volta para o caminho da verdade:
Esse trecho aqui me derrubou: Enquanto isso no Marajó o João desapareceu esperando os ceifeiros da grande seara.”
Quando ouvi essa canção (Evangelho de Fariseus), eu chorei. Chorei porque essa canção me trouxe memórias de diversas histórias que ouvi e que são verdadeiras. Histórias que são contadas no filme, Som da Liberdade, histórias apresentadas nas palestras da Damares Alves, ou nos livros do Dr Guilherme Shelb. História que ouvi nos relatos dos cursos e apresentação do projeto: Operação Josué. História de crianças que deveriam estar brincando, mas estão sendo violentadas. Enquanto nós, a igreja brasileira, pouco faz.
Temos o habito de não nos importamos, quando não é conosco, quando não está ao nosso alcance, mas tem muita gente boa no campo, se colocando como os ceifeiros da grande seara, mas como Jesus mesmo disse aos seus discípulos: “A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara.”
Igreja com “I” minusculo
E a canção ainda diz: “Fazemos campanhas para nós mesmos, eventos para nós mesmos, estocamos o maná para nós; Oramos por nós e pelos nossos, o Reino virou negócio, o dízimo importa mais do que os corações. Há um evangelho de fariseus, cada um escolhe os seus e se inflama na bolha do sistema.”
Eu sou um defensor da igreja, jamais levantaria a minha voz contra a noiva, (leia o texto: UMA ARCA SEM TANTA COR), mas reconheço suas falhas, da mesma forma que reconheço as inúmeras falhas que carrego. Mas esse trecho acima não tem mentira, não tem sensacionalismo, não é especulação, é a verdade. Não a verdade de todos, não a verdade da IGREJA DE CRISTO, mas a verdade de muitos e muitas igrejas(com “i” minúsculo), pelo Brasil a fora.
Evangelho de Fariseus – Uma Profecia Antiga na Voz do Presente
O que a Aymée Rocha fez, guardada as devidas proporções é o que os profetas do antigo testamento fizeram; foram a voz de Deus para a correção do povo. Muitos se consertaram e outros se escandalizaram.
Veja o que disse o profeta Miquéias:
Veja o que disse o profeta Amós:
Agora leia atentamente o que disse Isaias:
“O que os faz pensar que desejo seus muitos sacrifícios?”, diz o Senhor. “Estou farto de holocaustos de carneiros e da gordura de novilhos gordos. Não tenho prazer no sangue de touros, de cordeiros e de bodes. Quem lhes pediu que fizessem esse alvoroço por meus pátios quando vêm me adorar? Parem de trazer ofertas inúteis; o incenso que oferecem me dá náusea! Suas festas de lua nova, seus sábados e seus dias especiais de jejum são pecaminosos e falsos; não aguento mais suas reuniões solenes!
Odeio suas festas de lua nova e celebrações anuais; são um peso para mim, não as suporto! Não olharei para vocês quando levantarem as mãos para orar; ainda que ofereçam muitas orações, não os ouvirei, pois suas mãos estão cobertas de sangue. Lavem-se e limpem-se! Removam seus pecados da minha vista e parem de fazer o mal. Aprendam a fazer o bem e busquem a justiça. Ajudem os oprimidos, defendam a causa dos órfãos, lutem pelos direitos das viúvas.”
A cultura do cancelamento
Existe muita gente tentando inserir esse tema na igreja brasileira, mas como disse um dos apresentadores do programa Dom Reality, o que ela quer falar ninguém quer ouvir, “o mercado não quer isso, a igreja não quer isso, empresários não querem isso, ninguém quer ouvir”.
Após ter ouvido “Evangelho de Fariseus”, fui para a internet ver os comentários e é impressionante como esses tipo de conteudo fere as pessoas e disperta ódio em muitos.
Nos tempos de Amós, Miqueias e Isaias, ninguém queria ouvir também, eles foram cancelados e perseguidos, porque a verdade ofende. Desde aquele tempo a igreja fazia campanha para eles mesmos, eventos para eles mesmos, era um negócio. Balaão vendia profecia, e o que vemos hoje? Pix por oração e em muitos casos o dízimo importa mais do que o coração.
Nada mudou, inclusive Deus ainda continua a levantar os seus profetas.
Obrigado Aymée Rocha! Eu estava precisando de uma porrada dessa!
Aymée Rocha, quem é?
Esse nome; Aymeê Rocha ganhou destaque nas redes sociais após a divulgação de um vídeo de sua apresentação na semifinal do Dom Reality, um programa de talentos dedicado a revelar novos artistas evangélicos.
Durante sua performance, Aymeê emocionou os jurados e o público com sua interpretação da música “Evangelho de Fariseus”, que aborda diversos problemas sociais, incluindo a situação alarmante na Ilha do Marajó, localizada nas proximidades de Belém, Pará. Na canção, são mencionados crimes como prostituição infantil e tráfico de órgãos, além de críticas à igreja brasileira pela forma como essas questões são encaradas.
O impacto da música de Aymeê Rocha foi tão significativo que ela alcançou a marca de 1 milhão de seguidores no Instagram, provocando uma discussão importante entre os internautas sobre os graves problemas enfrentados na Ilha do Marajó.
Instituo Akachi
O Instituto Akachi é uma organização que busca ser a “mão de Deus” para nossa nação, promovendo o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes em áreas de vulnerabilidade social. Inspirados pela mensagem da Bíblia, buscando estabelecer o Reino de Deus na Terra, baseado em paz, justiça e alegria. O trabalho vai além do assistencialismo, lutando por uma transformação sustentável e um futuro para aqueles que atualmente não têm presente.
Junte-se a nós para fazer a diferença real na vida das crianças e adolescentes em situação vulnerável. Participe do Instituto Akachi e seja parte da mudança que eles merecem!
Trabalhando incansavelmente para promover o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, o Instituto Akachi não só atua em regiões carentes, mas também se destaca em transformar realidades desafiadoras, como na Ilha de Marajó.
Ilha de Marajó
Trabalhando incansavelmente para promover o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, o Instituto Akachi não só atua em regiões carentes, mas também se destaca em transformar realidades desafiadoras, como na Ilha de Marajó.
Nessa região marcada por altos índices de pobreza extrema, abuso sexual, pedofilia e tráfico humano, o compromisso é evidente. Em parceria com o Ágape da Cruz, uma Fraternidade Católica Missionária, o instituto está desde 2019 investindo em serviços psicológicos para crianças vítimas de abuso sexual, além de trabalhar na regularização jurídica e na revitalização das estruturas do abrigo.
Com o apoio financeiro, envio de voluntários e ações de conscientização, o Instituto Akachi faz a diferença na Ilha de Marajó. Não sendo apenas espectadores, mas agentes ativos de transformação, construindo um futuro mais digno para as crianças e adolescentes dessa região tão desafiadora.
Junte-se a eles nessa missão de esperança e renovação. Seja parte do Instituto Akachi e ajude a construir um novo horizonte para a Ilha de Marajó e outros povos.
Quer entender a real disso tudo?
Assista a melhor avaliação sobre essa canção, feita pelo Pastor Yago Martins, responsável pelo canal Dois Dedos de Teologia.
RECONCILIAI
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Roberto Alves Soares
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